O "Cais do Ginjal" é uma das obras autobiográficas de Romeu Correia, romanceadas, mais interessantes do ponto de vista da história local, onde ele nos retrata a sua infância e adolescência, passadas no Ginjal, na casa dos avós paternos.
Fala de pessoas, de lugares, importantes, que acabam por fazer parte da história de Almada.
Trata-se de uma obra editada em 1989 pela Editorial Notícias.
Transcrevemos uma parte da obra em que este se refere à Incrível:
«Para toda a gente estar presente do
Cais do Ginjal estar presente, até um homem, que cortara relações comigo há
anos, me veio abraçar. Tratava-se do mestre tanoeiro Zé de Almada, que amava
até às lágrimas a Filarmónica Incrível Almadense, e que se zangara comigo por
eu teimar que, na História de Portugal, havia dois reis com o nome de Manuel.
Para ele só havia um, que, por sinal, fora o segundo…»